Vândalos violam túmulo de mulher assassinada e levam a cabeça

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Foto feita pela perícia que mostra o túmulo violado/Reprodução

Um caso macabro é investigado pela Polícia Civil na Baixada Fluminense. Um túmulo no Cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu, foi violado. O episódio aconteceu em março deste ano, mas só agora foi divulgado.

Os vândalos levaram a cabeça do corpo de uma mulher que foi assassinada em
agosto do ano passado. Sabrina Tavares de Almeida tinha 31 anos quando foi
morta. No lugar da cabeça, os vândalos colocaram uma tigela de barro, utilizada em
trabalhos religiosos, com garrafas de bebidas e papéis.

Segundo o inquérito que investiga o caso, no dia 17 de março, Adilson Miguel da
Silva, administrador do cemitério, procurou a delegacia para comunicar a violação.
Ele contou que havia um buraco na parte onde ficava a cabeça. A sepultura foi
aberta pelos funcionários, que acharam “um alguidar de barro utilizado para ritual
com objetos dentro no local onde ficava a cabeça.”

O delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 58ª DP (Posse), onde o caso é
investigado, acredita que o local foi usado para um ritual religioso.

“Os indícios apontam que não é um recado para a família, e sim um ritual religioso
em razão do tempo (do assassinato de Sabrina). E quem faz esse tipo de crime
acredita que não será descoberto”, disse Omena.

Sabrina foi morta pelo ex-cunhado enquanto dormia numa casa junto com a mãe. As duas foram alvejadas por um homem encapuzado, em agosto de 2022. Fátima de
Azevedo Tavares fingiu que estava morta e conseguiu sobreviver.

Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF),
Mateus da Silva Osório Ferreira teria cometido o crime por interesse em um imóvel
deixado pelo ex-marido da vítima e irmão do suspeito, assassinado em 2016, na
porta de casa. Ele foi preso e depois solto para responder o crime em liberdade.