Viúva de Picciani reclama de enteados e diz que renda mal dá para pagar despesas

Picciani

Hortência e o ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani

A viúva de Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj), publicou em suas redes sociais um texto alegando que seu Imposto de Renda foi feito errado após a morte do marido. Em publicação no Instagram,
Hortência Picciani afirmou ser erro do contador da empresa da família, que teria
alterado o valor total de seus bens, para aparentar um patrimônio maior do que o
que ela diz ter. A jornalista também comentou sua remuneração mensal, afirmando
só receber o valor do aluguel da casa em que vivia com o ex-deputado estadual,
que seria de R$ 24 mil.

“Em 2022, desde o início do ano, foram cortadas as contas da casa, as despesas
foram pagas… paguei muitas coisas de lá pra cá, hoje o que tenho é uma reserva
de emergência. Se recebo 24 mil e pouco líquido do aluguel da casa e tenho cerca
de 300 mil de reserva de emergência, não tem como eu ter 80 mil de renda”,
escreveu Hortência.

De acordo com Hortência, a alegação dos filhos mais velhos de Picciani é de que
ela teria uma renda mensal de R$ 80 mil mensal, o que seria mais do que suficiente
para arcar com as despesas do filho do casal, hoje com seis anos. Ela, no entanto,
nega e fala que o único valor que recebe é o pagamento pelo aluguel da casa onde
vivia com o marido, de R$ 24 mil.

A viúva também alega erros em seu imposto de renda de 2021, ano da morte de
Picciani, documento no qual seu patrimônio era avaliado em R$ 3 milhões. Ela alega que, na época, tinha R$1,6 milhão e que, grande parte do dinheiro já foi inclusive gasto em pagamentos de contas, sobrando apenas R$ 300 mil.