Votação recorde de Carlos Bolsonaro não compensa frustração do PL que faz bancada abaixo do desejado

Carlos

A direita no Rio frustrou os sonhos para a Câmara da capital carioca. O objetivo era eleger entre 10 e 12 vereadores para a próxima legislatura. Entretanto, o PL viu sete serem eleitos, ficando com a segunda maior bancada. Acontece que em primeiro lugar ficou o PSD de Eduardo Paes, em primeiro. O resultado abaixo do esperado se deve ao insucesso de algumas apostas.

Se por um lado o filho “02” de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, teve mais de 130 mil votos – votação recorde na cidade – o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, e o cantor de pagode Waguinho, vistos como “puxadores de votos do partido”, sequer foram eleitos, frustrando os planos do partido bolsonarista. Dr. Rogério Amorim, de quem se esperava uma votação acima de 50 mil votos, até foi eleito, mas conseguiu 16.081.

Curiosamente, o segundo bolsonarista mais votado foi Poubel, com 21.379 votos. Dele, não se esperava uma votação tão expressiva nas coxias do PL.

Fernando Armelau, Rafael Satiê, Paulo Messina e Diego Faro completam a lista de eleitos pelo PL. Espera-se que eles exerçam a oposição a Eduardo Paes, o que é considerado fundamental para o jogo político de 2026, quando o prefeito reeleito pode se candidatar ao governo do Rio.